domingo, 25 de março de 2012

Vai valer a pena!!!


Sexta-feira foi um dia e tanto, ninguém disse que seria fácil mas, pôxa vida, né!

Saí de casa cedo, tinha de resolver um lance super importante logo pela manhã e teria aula às 14h, ah o mestrado, aula de 14h às 18h, sério, quem disse que os professores acabam de falar; também quem disse que nós, alunos, queremos parar de ouvir. São tantas emoções....

Bom depois de ter tentando ler um texto gigantesco e dificílimo e de descobrir que ele não era nada do que eu não havia mesmo entendido, tive de sair da aula as pressas par poder buscar meus filhos no colégio que vai até às 19h, no máximo, e fica do outro lado da enorme poça d'água chamada Baía de Guanabara.

Por 3 minutos perdi a Barca e saí de Niterói as 18h, cheguei no buraco (Mergulhão) e cadê o ônibus que sempre tem 2 ou 3 na fila, não tinha nenhum, nem perspectiva de chegada, sexta-feira... engarrafamento básico na Presidente Vargas, BRS's... chuva, muita chuva.... eu apreensiva, angustiada, cabeça doendo de tanta informação sobre o texto, tantos comentários etc e tal... cheguei as 19:25h e, eles estavam no banquinho me esperando, sorrindo, que visão...

Fui pra casa, mãos dadas com eles, aquela angustia de mãe. Pensei comigo que sacrifícios eu faço meus filhos pasarem, assim eu choro.

Fui surpreendida com as falas de crianças cuja a inocência transpõem as amarguras da vida.

Minha filha:

Mãe você ficou preocupada com a gente né! Você não gosta de deixar a gente esperando mas mãe a gente tava bem!

Meu filho:

Mãe você é a melhor mãe do mundo! A melhor funcionária, a melhor chefe, a melhor bibliotecária! Mãe eu te amo!

Como não ter lágrimas nos olhos!

No fim de tudo, eu creio que todo o esforço, de todos nós , valerá a pena!


quinta-feira, 22 de março de 2012

Idéias!!!!!! Muitas idéias!!!!!



Ontem na aula o professor falou de algo que ue já sabia mas não imaginava ser tão inerente ao momento em que vivo hoje por conta do mestrado.

A coisa toda gira em torno da pesquisa porque temos 2 anos para produzir uma pesquisa em torno do tema que escolhemos, mesmo sem ter noção da trabalheira que isso dará!

É óbvio que na graduação não temos a mínima noção de como as coisas tomaram um rumo de absorção intensa e intensificada a cada aula, a cada encontro com o orientador, a cada conversa que temos com os colegas enfim, tudo girará em torno do tema de sua dissertação, sem outros mais, sem outras considerações, sua vida será seu tema, você respira, come, dorme e acorda pensando nele.

Nesse momento, o professor citou que devemos andar com um bloquinho de anotações porque as idéias vão surgir, e não repare se elas surgirem nos momentos mais estranhos possíveis e imagináveis.

Hoje, levando meus filhos para o Colégio, descobri e perdi os pressuposos da minha issertação, a idéia! Eu tive a idéia enquanto os levava mas não tive como anotar e portanto, um fato, a idéia não será mais a mesma mesmo que eu me esforce para repensá-la, ou seja, uma dica preciosa é andar com um gravador de voz e não se sinta um maluco na rua porque eu já vi isso.

O ideal mesmo é que pudéssemos ter um hotel pra ficar só pensando, imagina, acordar pensando e ir direto para o computador, receber o café da manhã, o almoço e a janta no quarto, pensaríamos 24h no mestrado, sairíamos para fazer as pesquisas de campos e só. Não dá né! Mas por outro lado, poderíamos ter as Universidades como as americanas, onde você mora, estuda, come e dorme, ah tá, tem isso na Rural e só, né!

Bom cheguei a seguinte conslusão então, não dá pra ter família, ser mãe de duas crianças pequenas, ser esposa, porque por exemplo quando o marido quer alguma coisa você está pensando, como agora mesmo, meu marido chegou do trabalho (são 9h da manhã) e, eu estou escrevendo, pensando, ele quer conversar mas não dá né então, concluindo, você tem que ficar sozinho, recluso em seus pensamentos e longe de tudo e de todos que você conhece porque não  dá né! (rsrsrsrsrsr)


terça-feira, 20 de março de 2012

Uma janela para o Sol!



Mantenha o coração aberto. Para tudo. E para todos.
Use mais a intuição. Arrisque. Permita-se. Não se culpe tanto.
Aceite os erros. Os seus e dos outros. Sem exceção.
Chore sobre o leite derramado, mas depois enxugue tudo e prossiga. De cabeça erguida.
Seja forte mas seja doce. Ou agridoce, se preferir… Seja suave. Suavize. 
Conjugue o verbo tranquilizar-se mais vezes… Tranquilize-se. 
Liberte-se dos conceitos. Não julgue e nem cultue tantos pré-conceitos.
Acolha e nunca condene. 
Abra-se ao novo, mas respeite o antigo, nele podem estar muitas respostas.
Pergunte quando não entender, e nunca se envergonhe. Apenas diga a verdade.

Saiba lidar com as pequenas mentiras, são elas que mantém o mundo de pé.
Peque todos os pecados capitais, mas AME sob todas as coisas que estão entre o céu e o mar. Entregue tudo o que não entender ao Infinito. E confie mais. Mas desconfie vez ou outra. Suba em lugares inusitados. Reformule. Abra os olhos. Mais abertos. Muito mais que abertos. Espertos.
As possibilidades são brincalhonas e gostam de se disfarçar de toda forma, até feito um quebra-cabeça. Complicado. Fique atenta.
Discorde quando sentir vontade. Concorde se puder. Acorde a hora que quiser. Ninguém tem nada com isso.
Insista, ou desista se achar que já deu.
Admita suas tristezas. Não mascare sua alegria. Aproveite bem mais o dia. E sorria. Muito, sempre e mesmo que esteja difícil. Ele é um antídoto. Natural. Persista no sorriso.
Não espere nada nem coisa nenhuma de ninguém, mas sonhe todos os sonhos que desejar. Viva um minuto por vez e respire. Profundamente. Ar é vida. Você ficaria surpresa em se ver respirando quando está tensa… Expire. Aspire. Lentamente. Carinhosamente.
Tenha sede de vida. E beba toda água que puder. Água purifica.
Ame a vida e divida seu calor. Abrace, beije, toque. Chegue mais perto. Seja um ser abraçador.
Construa felicidades pequenas, e não duvide de nada. Tudo é possível. Ou não… Tanto faz, corra atrás. Se valer a pena.
E então, quando vier o cair da tarde e o sol resolver se pôr, agradeça uma, duas, muitas vezes por todo seu calor. Agradeça ao sol, à tudo e à todos, e finalmente durma tranquilo, você deu ao amor, abrigo, você foi sol e calor! Durma tranquilo, amanhã é outro dia e o sol sempre volta á brilhar. É só abrir bem as janelas, e deixar ele entrar!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Ainda tô pensando....

Caramba, ainda tô pensando como é que vou conseguir ler tudo o que eu preciso ler para o mestrado!

Pôxa vida, ninguém me disse que seria fácil mas... é cada texto que puxa, nossa, uau, como é complicado essa estória de pensar!

Quando Descartes disse: penso logo existo! Ele não pensou no que ele disse (rsrsrsrsrs) porque eu penso muitas coisas e existo pensando ou não, penso porque penso e pronto mas vá exlicar isso a acadêmia; eu tenho de pensar e dizer o porque estou pensando porque se penso é porque li em algum lugar que tenho de dizer onde, porque e quando, além é claro, de quem escreveu o que eu pensei que tô pensando. Deu pra entender!?

Se você não entendeu imagina eu!

Mas é assim que eu penso, e se penso logo existo então eu tô existindo pra caramba porque não paro de pensar em tudo isso.

Ler um texto e uma viagem, mesmo porque quando falamos de um texto, se fosse um texto seria bom mas não é um texto é um capítulo de um livro que não tem começo nem fim, porque afinal de contas não é um capítulo literalmente, nem está dentro de um livro literalmente mas é tão grande quanto porque o que era pequeno já passou lá atrás no colégio, na graduação o bicho já pegou, a cobra já fumou e eis que tudo se fez novo e as coisas velhas já passaram! (vide 2 Coríntios 5:17)

Pois neste moento era para eu estar lá, lendo o ilegível e imaginável texto de 17 páginas onde engasguei na 3 porque não consegui engolir o palavriado que têm nele! Confesso tá difícil pra caramba mas.. eu chego lá!

Inté!

domingo, 18 de março de 2012

MESTRADO


Quando comecei a querer fazer o mestrado não pensava em outra coisa mas não sabia a fundo do que se tratava.

O que eu quero mesmo é ser prof. de graduação, esse é objetivo e para isso tenho de ter o título de mestre.

A idéia é ajudar outros graduandos a pensar e organizar as suas idéias pois o que vejo é que as pessoas querem terminar a graduação mas não sabem nem por onde começar quando o assunto é o TCC.

Tava tudo tão bem definido em minha cabeça mas aí conheci minha orientadora, um arraso ela, uma graça em todos os sentidos, inteligentíssima, fofa, um amor, exigente pra caramba, por isso a escolhi e ela me aceitou.

Muitas revelações sobre o curso as quais eu não sabia, caramba o Exame de Qualificação! Isso foi tudo de assustador que eu poderia ouvir.

A apresentação em si não me afeta, não que eu seja uma expert em apresentações mas eu gosto muito de falar e isso já é um passo largo, além disso, eu sei sobre o que quero falar, ou seja, mais um grande passo, enfim, no fim chegarei lá! Eu creio!

A questão toda é a leitura, cara isso pra mim é tão difícil, eu consigo organizar mihas idéias, pensá-las mas quando o assunto é leitura confesso que sou uma analfabeta funcional. Isso é uma tortura, não sei ler, bom eu acho que não, nada me prende a leitura, tenho de ir e voltar várias vezes no mesmo parágrafo.

Pôxa vida, se a minha orientadora souber disso eu tô frita, não!?

Mas no fim tudo dá certo, além disso a academia é pra isso mesmo, nos ensinar! Os prof. estão sendo super-ultra legais conosco, depois a coisa vai apertar mas por enquanto tá indo.

Vou contar dos meus progressos sempre que puder, assim como li em outrso blogs entendo que o mestrado têm suas partes boas e suas partes torturantes rsrsrsrsrsr!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Mais uma jornada!

Começou a jornada pelo conhecimento!

Hoje foi o meu primeiro dia de aula no Mestrado!

Nossa como foi intenso, motivador, um desafio mental.

Os professores são ótimos, não é atoa que estou lá, um sonho que se realiza depois de muito pedir ao Pai e, até reclamar, diante do que eu não tive anteriormente, vida acadêmica!

domingo, 11 de março de 2012

VENCENDO!!!

Vivi uma situação estranha a pouco tempo, algo que eu não imagina acontecer em minha vida porém, logo após o ocorrido meu marido ouviu uma pregação de Silas Malafaia onde ele falava sobre o que Deus quer fazer conosco tiando de um lugar e colocando em outro e que, em determinado momento, quando chegada a hora do Senhor, Ele dará uma benção redobrada.

Depois de 2 semanas eu ouvi hoje a mesma pregação de outro pastor em nossa Igreja. Depois disso entendi que este não é o ano da Vitória mas sim o ano da reflexão, da mudança de postura, das observações dentro da Palavra de Deus a fim de haver uma transformação em nossas vidas, depois disso, e só depois disso, virá o ano da VITÓRIA, onde receberemos nossas grandes benção, aqueles que o Senhor têm reservado para nós!

sexta-feira, 9 de março de 2012

REFLEXÃO

Texto de Referência: Joel 2.12-17

INTRODUÇÃO

Hoje quero falar sobre a necessidade da restauração da igreja. Deus chamou a igreja do mundo para enviá-la de volta ao mundo como luz. A igreja é tão diferente do mundo como a luz é diferente das trevas. A igreja não foi chamada para ser influenciada pelo mundo. Ela não foi chamada para imitar o mundo. Ela não foi chamada para amar o mundo.

Mas a igreja hoje está exatamente como o povo de Israel, imitando a vida dos povos ao seu redor. Por isso, a igreja tem perdido o seu poder espiritual. Martyn Lloyd-Jones diz que só vamos influenciar e ganhar o mundo quando formos exatamente diferentes do mundo. No Brasil a igreja evangélica está crescendo mas não influenciando o mundo. A igreja tem extensão, mas não profundidade. Tem números, mas não santidade. Tem quantidade, mas não qualidade.

A igreja está se acostumando com o pecado. E o pecado atrai a ira santa de Deus. O pecado provoca o juízo de Deus. O profeta Joel está tocando a trombeta do juízo de Deus no capítulo 2. Os gafanhotos, a seca, a fome e os exércitos invasores estão assolando Israel. Essa trombeta fala do juízo de Deus.

I. A RESTAURAÇÃO COMEÇA COM A CONSCIÊNCIA DA CRISE QUE NOS CERCA – v. 1-11

O profeta Joel entende que a crise é resultado do pecado do povo e do juízo de Deus contra o pecado. Como Deus vê a igreja hoje? Tem Deus prazer na vida do seu povo ao ver a sua infidelidade? Tem Deus prazer na vida do seu povo ao ver que as coisas do mundo nos atrai mais do que as coisas do céu. Tem Deus prazer na sua igreja ao ver que os crentes tem perdido seus absolutos, tem imitado o mundo e vivido apenas um religiosismo sem vida, sem santidade e sem poder?

Deus não se impressiona com formas, com programas, com ritos, com cerimônias. Ele busca um povo santo, piedosos, fiel. Há pecados na igreja: 1) Falta de consistência espiritual – piedade na igreja e mundanidade em casa; 2) Falta de fervor espiritual – cansaço com as coisas de Deus e entusiasmo com as coisas do mundo. Falta de oração. Analfabetismo bíblico; 3) Falta de pureza moral – Crentes que abrigam imoralidade no coração, com pornografia, com namoros impuros, com festas mundanas; 4) Falta de amor nos relacionamentos – Crentes que são insubmissos aos pais, que são insensíveis com o cônjuge, que são frios no trato uns com os outros. 5) Falta de fidelidade na mordomia dos bens – Crentes que amam mais o dinheiro do que a Deus. Crentes que sonegam os dízimos, que roubam de Deus, que não investem no Reino.

A restauração passa pela consciência da crise. A igreja está como Ziclague, ferida e saqueada pelo inimigo. A igreja parece com Sansão, um gigante que ficou sem visão e sem forças. Escândalos vergonhosos têm acontecido dentro das igrejas. A igreja está em crise na doutrina, na ética e na evangelização.
O pecado nos torna fracos e afasta de nós a presença poderosa de Deus. Daí o começo da restauração passar pela consciência da crise.

II. A RESTAURAÇÃO VEM COMO RESULTADO DE UMA VOLTA PARA DEUS – v. 12-17

Qual é o processo dessa volta para Deus?

1. É uma volta para uma relação pessoal com Deus – v. 12 “Convertei-vos a mim”

O caminho da restauração é aberto quando voltamos as costas para o pecado e a face para Deus. Não é apenas um retorno à igreja, à doutrina, a uma vida moral pura, mas uma volta para uma relação pessoal com Deus. Os fariseus amavam mais a religião do que a Deus. Eles estavam mais apegados aos costumes religiosos do que a comunhão com Deus.

A maior prioridade da nossa vida é Deus. Fomos criados para glorificarmos a Deus e desfrutarmos da sua intimidade. Hoje buscamos as bênçãos de Deus e não o Deus das bênçãos. Corremos atrás da bênção e não do abençoador. O nosso alvo é satisfazer a nós mesmos e não voltarmo-nos para o Senhor.

Temos muita religiosidade e muito pouca intimidade com Deus. Conhecemos muito acerca de Deus, e muito pouco a Deus. Estamos envolvidos com a obra de Deus, mas não temos intimidade com o Deus da obra. Somos ativistas, mas não nos assentamos aos pés do Senhor. Deus está mais interessado em nossa relação com ele do que no nosso trabalho. Exemplo: Quando Jesus foi restaurar Pedro ele lhe deu uma lista de coisas para fazer, mas lhe perguntou: tu me amas? A volta para Deus é o primeiro degrau na estrada da restauração.

2. É uma volta com sinceridade para Deus – v. 12 “de todo o vosso coração”

Há muitos crentes que fazem lindas promessas para Deus depois de um retiro, depois de um congresso, depois de um culto inspirativo, mas logo se esquecem dos compromissos assumidos. O amor deles é como o orvalho, logo se dissipa. Os votos assumidos no altar de Deus, com lágrimas, já são esquecidos no páteo da igreja.

O nosso cristianismo tem sido muito raso. Cantamos hinos de consagração, mas não nos consagramos ao Senhor. Cantamos que queremos ser um vaso de bênção, mas nos omitimos de falar de Jesus. Pedimos para que Jesus brilhe sua luz em nós, mas apagamos nossa luz imitando o mundo em nosso comportamento. Cantamos “tudo a ti Jesus entrego, tudo, tudo entregarei”, mas retemos os dízimos e as ofertas e fechamos o nosso coração ao necessitado. Honramos a Deus com os nossos lábios, mas o negamos com as nossas obras.

Há aqueles que só andam com Deus na base do aguilhão. Só se voltam para Deus no momento em que as coisas apertam. Só se lembram de Deus na hora das dificuldades. Não se voltam para Deus porque o amam ou porque estão tristes com os seus pecados, mas porque não querem sofrer. A motivação da busca não está em Deus, mas neles mesmos. O centro de tudo não é Deus, mas o eu. Precisamos nos voltar para Deus para veler. Deus não aceita apenas uma religião formal, uma reforma exterior, um verniz espiritual.

3. É uma volta com diligência para Deus – v. 12 “e isto com jejuns”

Qual foi a última vez que você jejuou para buscar a Deus? Jejum não é greve de fome, não é regime para emagrecer, não é ascetismo nem meritório. O jejum é instrumento de mudança. Ele muda a nós, não a Deus.

Devemos jejuar para Deus. Devemos jejuar para nos humilharmos diante do Senhor. Devemos jejuar para reconhecermos a falência dos nossos recursos. Devemos jejuar para buscarmos o socorro de Deus. O povo de Deus sempre jejuou. Quem jejua tem pressa. Quem jejua está ansioso por ver a intervenção de Deus.

Josafá convocou a nação de Judá para jejuar e Deus libertou o seu povo das mãos do adversário. Nínive jejuou e Deus lhe concedeu libertação. Ester jejuou com o seu povo e Deus poupou a nação de um holocausto.

Quem jejua tem mais pressa em acertar a sua vida com Deus do que saciar as necessidades do corpo. Hoje os crentes têm pressa para correr atrás de seus próprios interesses. Precisamos de restauração.

4. É uma volta com quebrantamento para Deus – v. 12 “com choro e com lágrimas”

O povo de Deus anda com os olhos enxutos demais. Muitas vezes desperdiçamos nossas lágrimas, chorando por motivos fúteis demais. Outras vezes queremos remover o elemento emocional do culto. É por isso que estamos secos. Não choramos porque estamos endurecidos.

Temos chorado como Jacó no vau de Jaboque buscando uma restauração em sua vida (Os 12:4)? Temos chorado como Davi chorou ao ver sua família saqueada pelo inimigo? Temos chorado como Neemias chorou ao saber da desonra que estava sobre o povo de Deus? Temos chorado como Jeremias chorou ao ver os jovens da sua nação desolados, vencidos pelo inimigo, e as crianças jogadas na rua como lixo? (Lm 1:16: 2:11). Temos chorado como Pedro por causa do nosso próprio pecado de negar o Senhor? Temos chorado como Jesus ao ver a impenitência da nossa igreja e da nossa cidade (Lc 19:41)?

Conhecemos o que é chorar numa volta para Deus? Nosso coração tem se derretido de saudades do Senhor?

5. É uma volta com sinceridade para Deus – v. 13 “Rasgai o vosso coração e não as vossas vestes”

Nessa volta para Deus não adianta fingir. O Senhor não aceita encenação. Ele não se impressiona com os nossos gestos, nossas palavras bonitas, nossas emoções sem quebrantamento. Diante de Deus as máscaras caem. Ele vê o coração.

Para Deus não é suficiente apenas estar na igreja, ter um culto animado. É preciso ter um coração rasgado, quebrado, arrependido e transformado.

Como é triste ver pessoas que passam a vida toda na igreja e nunca foram quebrantadas. Passam a vida toda representando um papel de santidade, mas são impuros. Fazem alarde da sinceridade, mas interiormente são hipócritas. Advogam fidelidade, mas no íntimo são infiéis.

6. É uma volta urgente para Deus – v. 12 “Ainda assim, agora mesmo”

A despeito da crise devemos nos voltar para Deus. A crise não deve nos empurrar para longe de Deus, mas para os seus braços. A frieza da igreja não deve ser motivo de desalento, mas de forte clamor e profunda determinação para nos voltarmos para Deus.

Os tempos de restauração vem depois de um tempo de sequidão. O tempo de nos voltarmos para Deus é agora. A restauração é para hoje. O tempo de Deus é agora. Não podemos agir insensatamente como Faraó, pedindo a restauração da sua terra do juízo de Deus para amanhã (Ex 8:8-10). Muitos crentes estão também adiando a sua volta para Deus. AGORA é o tempo da graça e o tempo da visitação de Deus. AGORA é o tempo aceitável.

O acerto de vida com Deus é urgente. O profeta Joel ordena: “Tocai a trombeta em Sião” (2:15). A trombeta só era tocada em época de emergência. Mas a trombeta é tocada em Sião e não no mundo. O juízo começa pela casa de Deus (1 Pe 4:17). Primeiro a igreja precisa voltar-se para o Senhor, depois o mundo o fará. A restauração começa na igreja e pela igreja e ela atinge o mundo. Quando a igreja acerta a sua vida com Deus, do céu brota a cura para a terra (2 Cr 7:14).

III. A RESTAURAÇÃO VEM COMO RESPOSTA DA BENIGNIDADE DE DEUS – V. 13-14
1.A restauração é resposta da misericórdia de Deus – v. 13 “porque ele é misericordioso…

Podemos esperar um tempo de restauração da parte do Senhor porque ele é infinitamente misericordioso. Ele tem prazer em perdoar. Ele tem prazer em restaurar. Na ira ele se lembra da sua misericórdia. Ele volta o seu rosto para nós. A esperança da restauração está fundamentada no gracioso caráter de Deus. Deus é misericordioso. Ele é compassivo. Ele é tardio em irar-se. Ele é grande em benignidade. Ele se arrepende do mal

2. A restauração é resposta do pacto de Deus conosco – v. 13 “convertei-vos ao Senhor, vosso Deus”

O povo havia se desviado de Deus, mas ainda era o povo de Deus. Deus continua interessado na restauração do seu povo e ainda está comprometido com o seu imutável amor e propósito. Devemos nos voltar para Deus como o Deus do pacto. Ele é fiel. Ele jamais cessou de nos buscar, nos atrair, de nos chamar para ele. Somos o seu povo.

IV. A RESTAURAÇÃO PASSA POR UMA VOLTA DO POVO TANTO COLETIVA COMO INDIVIDUAL AO SENHOR – V. 15-17

Ninguém pode ficar de fora dessa volta para Deus. Todo o povo deve ser congregado. Toda a congregação deve ser santificada. Todavia o profeta começa a particularizar os que devem fazer parte dessa volta:

1. Os anciãos devem se voltar para Deus – v. 16 “ajuntai os anciãos”

A liderança precisa estar na frente, puxando a fila daqueles que têm pressa de voltarem para Deus. Os líderes são os primeiros a acertarem suas vidas com Deus. Os anciãos são os primeiros a colocarem o rosto em terra.
A igreja é um retrato da sua liderança. Ela nunca está à frente dos seus líderes. Os líderes devem ser os primeiros a se voltarem para Deus com choro, com jujum, com o coração rasgado.

2. Os jovens devem se voltar para Deus – v. 16 “reuni os filhinhos”

As pressões sobre os jovens são muito grandes. Faraó tentou reter os jovens no Egito. Sansão deu uma festa regada a vinho porque era o costume dos jovens da sua época. Precisamos de jovens como José que preferem a prisão do que o pecado. Precisamos de jovens como Daniel que resolvem firmemente não se contaminarem. Precisamos de jovens como Timóteo que permanece nas Sagradas letras. O lugar de jovem curtir a vida é no altar de Deus. Só na presença de Deus há plenitude de alegria.
A volta para Deus é mais urgente para os jovens do que o casamento. “Saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu aposento”.

3. As crianças devem se voltar para Deus – v. 16 “reuni os que mamam”

Até mesmo as nossas crianças precisam ser desafiadas a se voltarem para Deus. Precisamos trazer os nossos filhos à Casa de Deus e ensiná-los a buscarem ao Senhor. Não podemos entregar os nossos filhos à babá eletrônica. Temos que criá-los aos pés do Senhor e para a glória do Senhor.

4. Os ministros devem se voltar para Deus – v. 17 “Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor… e orem: Poupa o teu povo, ó Senhor…”

Nós pastores precisamos aprender a chorar pelo povo. Temos feito a obra de Deus com os olhos enxutos demais. Não podemos nos conformar com a crise. Não podemos nos conformar em ver a sequidão espiritual do povo de Deus. O choro precisa começar com os pastores. Os líderes precisam chorar e orar.

Quando perguntaram para Moody qual era o maior obstáculo da obra, ele disse: “O maior obstáculo da obra são os obreiros.” Estamos vivendo uma crise pastoral no Brasil. Precisamos nos voltar para Deus e precisamos chorar por nós mesmos e pela vida do povo de Deus.

V. A RESTAURAÇÃO PRODUZ RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS NA VIDA DO POVO DE DEUS – V. 18-32

1. Quando Deus restaura a igreja, ele muda a sua sorte – v. 18-27
Quando a igreja se volta para Deus e acerta sua vida com ele, ele se compadece do seu povo: ao invés de fome, há fartura (2:19,24). Ao invés de opresssão do inimigo, há libertação (2:20). Ao invés de seca, há chuvas abundantes (2:23). Ao invés de prejuízo, há restituição (2:25). Ao invés de vergonha, há louvor (2:26). Ao invés de lamentaçãoi e de solidão, há a plena consciência de que Deue está presente (2:26,27).

2. Quando Deus restaura a igreja, ele derrama sobre ela o Seu Espírito – v. 28-32
O derramamento do Espírito não vem antes, mas depois que o povo se volta para Deus. O derramamento é uma bênção abundante, segura e restauradora que vem sobre trazendo vida, vigor e poder para a igreja.

O Espírito desceu no Pentecoste e a igreja saiu das quatro paredes para impactar o mundo. Antes os crentes estavam com medo dos judeus. Agora os judeus é que ficaram com medo dos crentes. Quando nos voltamos para Deus, ele se volta para nós e restaura a nossa sorte.

Rev. Hernandes Dias Lopes fez o seu curso de Bacharel em Teologia no Seminário Presbiteriano do Sul em Campinas-SP no período de 1978 a 1981 e o seu Doutorado em Ministério no Reformed Theological Seminary, em Jackson, Mississippi, nos Estados Unidos no período de 2000 a 2001. Foi pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Bragança Paulista no período de 1982 a 1984 e desde 1985 é o pastor titular da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória-IPB. É conferencista e escritor, com mais de 70 obras disponíveis em seu site: www.hernandesdiaslopes.com.br

quarta-feira, 7 de março de 2012

A vida: uma caixinha de surpresas

Tudo aconteceu tão derrepente que nem sei como explicar, num instante eu estava lá e depois não estava mais.

A única certeza de que temos na vida e de nascer e morrer, fora isso mais nada é certo, a vida é uma caixinha de surpresas, boas ou ruins.

Não posso dizer de todo que foi ruim mas não sei o porque de tudo ter acontecido tão abruptamente como foi.

Perdi meu trabalho do dia pra noite!

Vi o chão se abrir debaixo dos meus pés mas mais do que isso descobri o apoio incondicional de quem sempre me amou nessa vida toda, minha irmã! No fim ela é a única amiga que tenho e é só com ela que posso contar.
Ela conversou comigo, me deu força, me animou, me instruiu e me apoiou, isso foi tudo pra mim.
Meu marido também nunca me abandona ao contrário, a ada dia o sinto mais próximo de mim. Hoje ele passa por um momento especial pra ele que voltou a trabalhar, está se sentindo útil e feliz apesar do cansaço.

Eu espero a minha hora, o momento em que me reerguerei das minhas cinzas e retornarei em fogo, como minha fênix, como eu mesma!